segunda-feira, 30 de abril de 2012

Così fan tutte na UFRJ

O diretor André Heller-Lopes em ensaio com
solistas e o pianista Gustavo Ballesteros.
Depois do sucesso do ano passado, o projeto Ópera na UFRJ prepara Così fan tutte (Assim todas fazem, em tradução literal), de Wolfgang Amadeus Mozart, com estreia marcada para 05 de julho, no Salão Leopoldo Miguez. A direção musical e regência são de André Cardoso e a direção cênica é de André Heller-Lopes, ambos professores da Escola de Música (EM). Com 130 integrantes, entre cantores, instrumentistas, artistas plásticos, atores, coreógrafos, iluminadores e produtores, a montagem reunirá, mais uma vez, estudantes, técnico-administrativos e docentes de três unidades. Figurino, cenário e projeção cênica estão a cargo da Belas Artes (EBA) e os assistentes de direção são alunos da Comunicação (ECO). A obra será apresentada em duas versões - clássica e contemporânea -, cada uma com um elenco de solistas. Cantada em italiano, terá legendas em português.

Così fan tutte é a terceira e última ópera do compositor cujo libreto foi escrito por Lorenzo da Ponte. As outras duas haviam sido “As Bodas de Fígaro” e “Don Giovanni”. É considerada por muitos como aquela que melhor reúne um profundo sentido de comédia com a magistral criação musical de Mozart no desenho e definição das contradições amorosas da alma humana. A escolha do título se deve ao fato da obra se adequar às necessidades da Escola, com vários solistas e podendo assim dar oportunidade aos alunos, salienta André Cardoso, lembrando também que um coro menor e poucas mudanças de cenário facilitam a logística da montagem e da produção como um todo, o que é importante em um projeto itinerante.

Além das quatro récitas na EM, a apresentação de Così fará parte da programação do Festival de Inverno de Petrópolis, também em julho. Em Campos dos Goytacazes, integrará as comemorações dos 15 anos do Teatro Trianon. A temporada inclui ainda Niterói e outras cidades. Em 2011, Don Quixote nas Bodas de Comacho reuniu um público mais de três mil pessoas. “Estamos trabalhando para bater esse recorde”, avisa o coordenador de produção, José Mauro, da EM.


Fonte: http://www.musica.ufrj.br

domingo, 29 de abril de 2012

Violinos de colecionador ajudam a contar histórias do Holocausto

Após anúncio em rádio, israelense conseguiu reunir 36 instrumentos.

Filho de sobreviventes, ele diz que violinos são como lápides para mortos.


Violino com cinco estrelas de Davi é exibido na Universidade da Carolina do Norte, nos EUA (Foto: Chuck Burton/AP)
Violino com cinco estrelas de Davi é exibido na
Universidade da Carolina do Norte, nos EUA
(Foto: Chuck Burton/AP)
Todos os dias, eles tocavam para os companheiros nos campos de concentração nazistas espalhados pela Europa da época da Segunda Guerra Mundial. Muitos dos músicos, geralmente amadores, que compunham as orquestras dos campos foram salvos por sua habilidade - e pelos seus instrumentos, que guardam até hoje a história do massacre de 6 milhões de judeus pelo regime de Adolf Hitler na Alemanha.

Um pouco dessa história está nas mãos de um israelense chamado Amnon Weinstein. Fabricante de violinos, Amnon tem uma loja-ateliê em Tel Aviv onde guarda 36 violinos de músicos judeus que viveram na Alemanha na época do genocídio nazista, inclusive de sua família.

Em entrevista ao G1 por telefone dos Estados Unidos, onde expôs em abril os violinos pela primeira vez no continente americano - na Universidade da Carolina do Norte, em Charlotte -, o simpático senhor de 73 anos contou como começou o projeto "Violinos da Esperança" e falou sobre a importância de manter a memória do que aconteceu. "Eles [os violinos] são como lápides para todos os músicos mortos no Holocausto, centenas deles, milhares, minha família."

Como tudo começou?
Amnon
- O começo é muito prosaico, eu sempre digo. Eu tinha um aluno que veio do leste alemão trabalhar como fabricante de arcos em Israel, estamos falando de 15 anos atrás, e no momento em que ele apendeu sobre o Holocausto, ele tentou me convencer a dar uma palestra sobre violinos que vieram para Israel em 1936 [vou explicar depois o porquê, tenho uma coleção deles], na associação de produtores de arcos e violinos da Alemanha. Levou dois anos para eu dizer sim e depois foi como uma bola de neve. Desse tempo em diante, eu tenho trabalhado no projeto 'Violinos da Esperança'.


Amnon segura violino da coleção (Foto: Ken Lambla)
Amnon segura violino da coleção (Foto: Ken Lambla)

E por que 1936? É muito especial e importante. Em 1936, Bronisław Huberman, um grande violinista judeu, e o maestro italiano Arturo Toscanini, na época número um do mundo, criaram a orquestra filarmônica de Israel atual. E Huberman trouxe os melhores músicos da Europa para Israel, judeus. Porque ele viveu em Berlim e entendeu o que os alemães tinham planejado fazer com os judeus mais para frente. Então ele convenceu os músicos a vir para Israel formar essa orquestra e salvou cem músicos e as pessoas ao redor - o que dava cerca de 300 pessoas salvas dos nazistas.

A maioria desses músicos que vieram de Alemanha, França, Suíça ou Polônia tocava em instrumentos de fabricação alemã. Para eles, naquela época não havia problema em usar um violino feito na Alemanha e ser um músico judeu. E eles sabiam que em Israel não havia nada, nenhum fazedor de violino, não se podia nem comprar cordas. Então cada um trouxe consigo ao menos três violinos, violas e violoncelos, pois em caso de quebrar eles tinham que mandar para a Europa de barco para arrumar e demorava muito tempo.

Agora pulemos para 1945, após a guerra. Em Israel, todos sabem sobre as atrocidades que os alemães fizeram na Europa. E pode-se dizer que em Israel, nessa época, a maioria das pessoas tinha família entre os 6 milhões de pessoas [mortas no Holocausto]. Então houve um boicote completo de qualquer produto de origem germânica, de vacas até qualquer produto de casa, incluindo, claro, violinos. Os músicos chegavam e diziam 'não vamos mais tocar nesse instrumento'. Alguns quebraram os violinos e outros chegaram pro meu pai e disseram 'se você não comprar o violino, eu vou queimá-lo'. Então meu pai...

Seu pai também fazia violinos?
Amnon
- Sim, claro! Então sem mencionar nada - ou sentindo algo - meu pai adquiriu uma enorme coleção de instrumentos de origem alemã. Portanto aquele fabricante de arcos de que lhe falei me convenceu a fazer uma palestra sobre isso em Dresden (Alemanha). Depois, num programa de rádio em Israel, eu perguntei ao público quem tinha violinos relacionados ao Holocausto e hoje tenho uma coleção de 36 violinos assim divididos em quatro categorias: a primeira é de violinos que estiveram no Holocausto e de que sabemos o nome da pessoa que tocava, e às vezes até temos fotos dos donos; a segunda categoria é de instrumentos que estiveram no Holocausto, mas de que não sabemos nada de seus donos. Porque, para essas pessoas, os violinos sobreviveram à vida, à guerra, os alemães precisavam de todos esses músicos para tocar e enganar os judeus para ir para a câmara de gás.

Os violinos da coleção de Amnon (Foto: Ziv Shenhav)
Os violinos da coleção de Amnon (Foto: Ziv Shenhav)

Após a guerra, nenhum deles tocou violino nunca mais na vida, só algumas mulheres que não viram tantas das atrocidades e mortes que os homens viram durante a guerra. Muitos deles escaparam da Europa e foram para os EUA, muitos não quiseram vir para Israel, que estava em guerra, e acredito que 99% guardaram os violinos e nunca mais falaram sobre o assunto. É um fato que muitos sobreviventes não falavam uma palavra sobre o Holocausto. Era como um tabu para eles, um assunto proibido.

A terceira categoria da coleção são violinos de membros da orquestra, tenho muitos no ateliê, e só um deles está pronto para ser tocado. A quarta categoria é de violinos usados por músicos populares, que tocam em casamentos e bar mitzvahs [cerimônia judaica que insere o jovem na comunidade adulta], e muitos deles tocavam em violinos com a Estrela de Davi. Os alemães confiscaram milhares de instrumentos pertencentes a judeus e é impossível rastrear quem são os donos por causa da falta de documentação.

Todo esse trabalho feito com os violinos é porque estamos deixando de volta em condições de serem tocados quase todos os instrumentos. Eles são como lápides para todos os músicos mortos no Holocausto, centena deles, milhares, minha família. Minha irmã uma vez fez a conta, e quase 400 pessoas da nossa família morreram no Holocausto.

Só da sua família?
Amnon
- Sim! As famílias judias daquela época eram muito grandes. Só o meu pai tinha 11 irmãos, imagina quanta gente. Ele e um outro irmão sobreviveram, mais ninguém.

Quando seu pai chegou a Israel?
Amnon
- Em 1938. Meu pai decidiu emigrar para Israel, ele era um músico profissional e também um fabricante de violinos.

O senhor aprendeu a profissão com ele?
Amnon
- Sim, primeiro com ele, depois fui para a Itália e a França, esse é meu currículo como fabricante de violinos. Ganhei prêmios em competições, e depois todo meu tempo é dedicado para o 'Violinos da Esperança'.


Amnon trabalha em seu ateliê (Foto: Ken Lambla)
Amnon trabalha em seu ateliê (Foto: Ken Lambla)

Como o primeiro violino chegou ao senhor?
Amnon - Como lhe falei, foi por meio de um programa de rádio, em Israel. Aí chegou um, dois, fizemos concertos em Istambul e depois fizemos um grande concerto em Paris, e na época tínhamos só quatro violinos. Hoje estamos falando de 36 violinos - 18 aqui em Charlotte [na exposição]. Você consegue imaginar isso? Todos em condições de tocar, todos para concertos. Há alguns instrumentos que nunca serão restaurados e ficarão como evidência para as próximas gerações.

Por exemplo, eu recebi de um americano, fabricante de arcos, Joshua Henry, ele me escreveu um e-mail dizendo que comprou um violino de um comerciante judeu e quando abriu o violino ele achou o escrito 'Heil Hitler' [saudação nazista], 1936 e uma suástica. Com uma caneta, escrito de um jeito muito agressivo e feio. Nossa opinião é que, não temos provas porque o dono provavelmente morreu, mas no ano 1936 havia muitos judeus morando na Alemanha e o dono, que era um tocador amador, porque não era um violino grande, era um violino normal, alguma coisa aconteceu e ele foi num ateliê para arumar e essa pessoa sem permissão, sem falar para ninguém, abriu e escreveu 'Heil Hitler' dentro e não havia como fazer isso sem abrir o violino - e isso eu posso confirmar. E então ele devolveu o violino para o homem judeu, que tocou com o violino de 'Heil Hitler' por toda a sua vida. Os alemães não cometeram apenas atrocidades contra pessoas, mas também contra instrumentos.

Como foi receber o primeiro violino vindo com uma história do Holocausto?
Amnon
- Em primeiro lugar, [...] um violino é um violino. Mas um violino com um enorme passado histórico é completamente diferente. E cada violino tem uma história diferente. O primeiro que me chegou foi muito muito especial pois veio do ateliê do homem que foi o professor do meu pai. Então era um violino judaico, com duas estrelas de Davi, uma inscrição em iídiche e veio do professor de meu pai. O que pode ser melhor que isso? Nada.

Sobre as estrelas de Davi nos violinos: todos tinham a inscrição? Era uma tradição?
Amnon
- Não, não, não, não cometa esse erro. Os tocadores judeus tocavam em qualquer instrumento. Nessa época, estamos falando de 1900, metade de 1800, era muito comum nas casas judaicas ter violinos, para tocar nas nossas festividades. Eles eram mais comuns no leste europeu - no oeste não se encontra esses violinos - e em geral eram muito baratos. A decoração era feita pelos judeus e cristãos faziam cruzes também. Neste caso, todos esses instrumentos, na nossa tradição, eram pregados na parede, pois para os judeus ortodoxos era proibido pregar qualquer pintura ou ter escultura nas casas, então eles tinham violinos.

Quanto tempo o senhor leva para restaurar um violino assim? Como é o processo?
Amnon
- Esses violinos da exposição [nos EUA] levaram um ano e meio. Cada um leva entre três e seis meses. Depende das condições que eles estão. Os violinos que vieram do Holocausto estão em péssimas condições.

O senhor acredita que todo violino fica com a marca de seu dono? Como isso acontece?
Amnon
- Sim, sim. Todo violino é tocado pelo tipo de som que o músico gosta e colocado dentro do violino. E quando você é um violinista profissional você pode ouvir isso, quando você toca nele hoje. E é muito sabido, por exemplo se pegarmos um instrumento pertencente a um grande nome e se tocar corretamente você pode ouvir o jeito que a pessoa tocava nele. É algo muito especial, mas é preciso ser um violinista educado para isso. Mas é possível sentir.

O senhor também faz registros escritos, documenta as histórias desses violinos?
Amnon
- Eu tomo minhas notas e registro qualquer informação que conseguir, a restauração que fiz. E agora, um professor da orquestra daqui vai escrever um livro sobre os violinos, até os que não estão na exposição. [...] Na minha coleção eu tenho 20 outros violinos que não estão contabilizados, pois não estão em condições de serem tocados e vieram da filarmônica de Israel.

Quantos violinos têm informações sobre os donos?
Amnon
- Tem um que temos todas as informações sobre o dono e uma foto dele tocando. Aí outro é o que era do meu pai - não estava no Holocausto, mas salvou sua vida, podemos dizer - há outro violino, vindo da Romênia, cujo dono veio para Israel, e ele tocava para os vizinhos em festividades e toda comida que ele conseguia ele levava para os guetos, então no fim do dia cerca de 18 pessoas sobreviveram com essa comida extra.


Fonte: http://g1.globo.com

Ernesto Nazareth: discografia completa na Internet

Nazareth no piano Sanzin que foi presenteado ao
compositor por admiradores paulistas.
Definido por ninguém menos que Mário de Andrade como “dotado de uma extraordinária originalidade, porque transita com fôlego entre a música popular e erudita, fazendo-lhe a ponte, a união, o enlace”, Ernesto Nazareth (1863-1934) é o primeiro compositor do mundo a ter sua discografia inteiramente disponibilizada na internet. Patrocinada pelo Instituto Moreira Sales, a iniciativa prepara as comemorações dos 150 anos de nascimento do músico que acontecem em 2013.

Coordenado por Alexandre Dias, Paulo Aragão e Bia Paes Leme, o projeto cataloga cerca de 2.500 gravações em todo mundo, desde 1902 até hoje. Dessas, 2.043 estão disponíveis para audição online (não sendo permitido, porém, o download) na seção discografia do site www.ernestonazareth150anos.com.br.

O acervo resgata desde as gravações em 78-RPM feitas, na primeira década de século XX, feitas pela lendária Casa Edison que contam com bandas militares e com alguns dos primeiros regionais de choro, passando por gravações com o próprio Nazareth, até a explosão em 1914 de sua música nos EUA e na França. Estão documentados também o período de transição na década de 1940 com influências americanas, os LPs antológicos da década de 1950 com Jacob do Bandolim, Radamés Gnattali e Carolina Cardoso de Menezes, e sua descoberta por Eudóxia de Barros em 1963 e por Arthur Moreira Lima em 1975, que levou o compositor definitivamente às salas de concerto. Mais recentemente, e já na era do CD, sua produção ganha arranjos para as mais variadas formações, incluindo aí conjuntos sinfônicos, e mostrando o alcance de sua obra, seduz músicos das mais diversas nacionalidades – japoneses, americanos, franceses, noruegueses, uruguaios, islandeses, canadenses, além de brasileiros.

Algumas curiosidades do compositor e "pianeiro" (como ele mesmo se chamava). Seu Batuque, tango característico, escrito em 1901 e publicado doze anos depois com modificações, é dedicado a Henrique Oswald. Ao ouvi-lo no Cinema Odeon, na década de 1910, Oswald chegou a afirmar: “É admirável esse moço. Que música ele faz! Eu mesmo seria incapaz de interpretá-la com aquela mestria, aquele prodígio de ritmo. E aqui, perdido nesta indiferença...”. Em 1908, no então Instituto Nacional de Música (INM), Nazareth tomou parte em um “concerto de violão e piano” organizado por Osório Duque Estrada, autor da letra do hino nacional. Um ano depois, no mesmo lugar, interpretou sua gavota Corbeille de fleurs, Batuque e ainda acompanhou Villa-Lobos, então com 22 anos, na peça Le cygne, de Saint-Saëns, para violoncelo e piano. Em 1922, a convite de Luciano Gallet (1893-1931), se apresentou no Salão Leopoldo Miguez executando Brejeiro, Nenê, Bambino e Turuna. A iniciativa encontrou muita resistência e, devido os protestos de um grupo de expectadores contra a inclusão de nome de Nazareth no programa, foi necessária a intervenção policial para garantir a realização do concerto.


Fonte: http://www.musica.ufrj.br

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Carta de músico do Titanic é vendida por quase US$ 155 mil

Músico era líder da banda formada por oito músicos que tocavam ragtime e outros estilos para acalmar os passageiros enquanto o navio deslizava lentamente pelas ondas do Atlântico norte.


Músicos do Titanic
Wallace Henry Hartley, ao centro, e os outros
integrantes da banda de música do Titanic
LITTLETON, Estados Unidos, 27 Abr - Uma carta escrita pelo líder da banda que tocava no Titanic e enviada a seus pais na Inglaterra cinco dias antes de o navio bater em um iceberg e afundar -- há um século - foi vendida por 154.974 dólares em um leilão online na quinta-feira.

Um grupo de investimento norte-americano (cujo nome não foi divulgado) comprou a carta escrita pelo britânico Wallace Hartley, na época com 33 anos, que liderava a banda formada por oito músicos que tocavam ragtime e outros estilos para acalmar os passageiros enquanto o navio deslizava lentamente pelas ondas do Atlântico norte.

"“Ela dá o microcosmo da tragédia toda", disse da carta o executivo Bobby Livingston, da RR Auction, com sede em New Hampshire, que conduziu a venda.

“"Havia a esperança de que ele visse seus pais de novo", acrescentou, em uma entrevista.

Hartley enviou a carta no dia 11 de abril de 1912 durante a parada do navio em Queenstown, na Irlanda, de acordo com Livingston. O Titanic afundou nas primeiras horas do dia 15 de abril, na viagem de estreia a partir da Inglaterra, deixando 1.517 mortos.

"“Temos uma boa banda e os garotos parecem muito legais", escreveu Harley na carta, prometendo visitar os pais no domingo seguinte à sua volta.

"Este é um ótimo navio e uma porção de dinheiro deve ter sido colocada nele", acrescentava Hartley.


A Banda do Titanic:
Empregados por Messers C.W. e F.N. Black de Liverpool

(Viajavam de 2º classe - Não se Salvaram)

Brailey, Theodore; Pianista
Bricoux, Roger; Violinista
Clarke, J. Fred C.; Violinista
Hartley, Wallace Henry; Chefe da Banda
Hume, John (Jock) Law; 1st Violinista
Krins, George; Violinista
Taylor, Percy, C.
Woodward, J. W.


Fontes: http://br.reuters.com; http://www.titanicsite.kit.net/

quinta-feira, 26 de abril de 2012

TV Cultura tem Emerson String Quartet, Sinfonia nº 1 de Mahler, Ravel e Shostakovich neste final de semana

A TV Cultura preparou para este sábado, dia 28 de abril, uma apresentação do Emerson String Quartet, um dos mais reputados grupos desta formação. O grupo interpreta obras de Mendelssohn, Bartók e Beethoven em concerto realizado na Sala São Paulo. No dia seguinte, será a vez da Sinfonia nº 1, “Titã”, de Mahler, pela Sinfônica de São Francisco, regida por Michael Tilson Thomas. E ainda a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a Osesp, sob a regência de Vasily Petrenko, maestro titular da Orquestra Filarmônica de Liverpool, com o Concerto em Sol Maior para piano e orquestra, de Maurice Ravel e “O ano de 1905”, mais conhecida como a Sinfonia nº 11 de Dmitri Shostakovich.


Emerson String Quartet
Emerson String Quartet

O Emerson String Quartet é uma das formações mais sofisticadas da música clássica com alguns dos mais importantes intérpretes da atualidade. Formado em Nova York em 1976, ano do bicentenário da independência dos Estados Unidos, esse excelente quarteto homenageia em seu nome o poeta e filósofo Ralph Waldo Emerson. Nestes mais de 30 anos de carreira, o Emerson String Quartet é um dos principais quartetos de cordas da atualidade.

Orquestra Sinfônica de São Francisco
Orquestra Sinfônica de São Francisco

A Orquestra Sinfônica de São Francisco é uma orquestra sinfônica baseada em São Francisco, Califórnia, Estados Unidos. Seu atual diretor musical é Michael Tilson Thomas, que ocupa a posição desde setembro de 1995.

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, OSESP
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, OSESP

A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, conhecida como OSESP, é uma das maiores e mais conhecidas orquestras da América do Sul. Realiza anualmente quase 200 concertos entre apresentações sinfônicas, corais e de câmara em sua sede, a Sala São Paulo, em turnês e em projetos por todo o Estado de São Paulo.


Para maiores informações, acesse: http://tvcultura.cmais.com.br/classicos

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Batuta de Villa-Lobos e um relógio de Dumont não recebem oferta em leilão

Peças não foram compradas no evento que ocorreu nesta terça-feira, 24.

Lance mínimo da batuta era de R$10 mil, e R$100 mil para o relógio. 

 

Detalhe da batuta e da dedicatória enquadradas
para a venda em leilão
A batuta usada por Villa-Lobos e o um relógio de bolso que pertenceu ao aviador Santos Dumont não foram vendidos durante  leilão realizado nesta terça-feira, 24, pela Dutra Leilões, em São Paulo.
O lance inicial do relógio era de R$100 mil e da batuta, R$10 mil. De acordo com o leiloeiro Luiz Fernando

Dutra, a batuta de madeira pertenceu a Maria Guedes Penteado, filha de Olivia Guedes Penteado, incentivadora do Movimento Modernista no Brasil.

Baronesa do café em São Paulo, ela teria contribuído para o sucesso de Villa-Lobos, financiando sua viagem e estudos em Paris, na França.

Em 1925, em retribuição, o músico deu a Maria Guedes Penteado a batuta e uma foto, ambas datadas e com assinatura. Após o falecimento de Maria, a relíquia foi passada para Yolanda Penteado de Camargo Loureiro, sua filha, e depois para Silvia Alessio Loureiro, neta e atual proprietária.

Relógio que pertenceu ao aviador Santos Dumont

Dedicatória de Villa-Lobos no quadro

Detalhe da batuta de Villa-Lobos


Fonte: http://g1.globo.com

terça-feira, 24 de abril de 2012

Campos do Jordão terá menos bolsistas


A edição deste ano do Festival de Inverno de Campos do Jordão terá 115 bolsistas, número 25% menor do que a média dos últimos anos, 154. A nova direção optou também por cortar pela metade, de R$ 48 mil para R$ 24 mil, o prêmio Eleazar de Carvalho, dado a um aluno que se destacou durante o evento; e acabou com o curso de composição e com os prêmios Camargo Guarnieri (oferecido a jovens autores) e Ayrton Pinto (dados aos melhores de cada instrumento).

Em 2009, o festival contou com 156 jovens músicos; em 2010, foram 146; e, em 2011, 161. No ano passado, o prêmio Camargo Guarnieri rendeu R$ 15 mil ao vencedor e quatro bolsas de R$ 8 mil foram dadas aos vencedores do Ayrton Pinto. As informações sobre a edição deste ano, prevista para julho, constam do edital do festival, publicado no fim da semana passada no site do evento, que desde o início do ano passou a ser gerido pela Fundação Osesp e não mais pela Santa Marcelina Cultura, organização social contratada em 2009, durante a gestão do secretário João Sayad.

Ainda não foram divulgados os nomes dos professores e artistas convidados, assim como a Fundação Osesp preferiu não divulgar o orçamento do evento. Em entrevista concedida ao Estado na sexta-feira, o novo secretário estadual de Cultura Marcelo Araujo afirmou, ao ser indagado sobre Campos do Jordão, que “este ano daremos prosseguimento a tudo aquilo que aconteceu nos anos anteriores”. A Fundação Osesp informou “que a programação e demais detalhes serão divulgados na íntegra no próximo dia 30″.

Ainda segundo o edital, a Orquestra Acadêmica, formada por bolsistas e alguns professores, fará três concertos, um por semana, durante o festival. No primeiro, será regida pelo maestro inglês Richard Armstrong; no segundo, pelo mexicano Giancarlo Guerrero; e, no terceiro, pela americana Marin Alsop – além de Alsop, regente titular do grupo desde o início do ano, os outros dois maestros estão programados também na temporada da Osesp. O edital prevê ainda a realização de concertos de música de câmara, dos quais participariam professores e alunos.

Na semana passada, o festival anunciou o nome de Artur Nestrovski como diretor artístico do evento; Marcelo Lopes, diretor executivo da Osesp, assume o mesmo posto em Campos e o maestro e violinista Claudio Cruz, spalla da Osesp, fica responsável pela direção pedagógica e pela preparação e ensaios da Orquestra Acadêmica – Cruz regeu no ano passado o grupo e, desde o início de 2012, é o novo diretor da Sinfônica Jovem do Estado. Marin Alsop, que chegou a dar entrevistas como diretora artística do festival, alegou problemas de agenda e desistiu do cargo, ficando como “consultora artística”, assim como seu regente associado, o maestro Celso Antunes.

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/joao-luiz-sampaio/

segunda-feira, 23 de abril de 2012

No ano do centenário, Sociedade de Cultura Artística abre temporada com orquestra russa e Nelson Freire

Nelson Freire [foto: divulgação]
A Orquestra Nacional Russa abre a temporada da Sociedade de Cultura Artística no ano em que a instituição completa seu centenário. Sob a regência do maestro uruguaio José Serebrier, a orquestra fará duas apresentações na Sala São Paulo, nos dias 24 e 25. O extraordinário pianista brasileiro Nelson Freire é o convidado especial, e solará o Concerto nº 20, de Mozart.

Excetuando-se a peça de Mozart, os programas das apresentações são distintos. No dia 24, Serebrier interpreta a Abertura Egmont, de Beethoven, e a Sinfonia nº 8, de Dvorák. Já no dia seguinte, o repertório enfatiza compositores russos com a Serenata para orquestra de cordas, de Tchaikovsky, e a Sinfonia nº 4, de Alexander Glazunov.

Apesar de relativamente recente – o grupo foi fundado em 1990 – a Orquestra Nacional Russa coleciona diversos prêmios (tal como o Grammy de 2004) e realiza frequentes turnês em diferentes países do mundo. Antes de suas apresentações de São Paulo, a orquestra também estará em Paulínia (dia 26); depois seguirá para Montevidéu e Buenos Aires.

Fonte: http://www.concerto.com.br

Renato Bruson no Projeto Grandes Vozes



 O Projeto Grandes Vozes traz o barítono italiano Renato Bruson, um dos mais importantes barítonos internacionais, no Theatro São Pedro, em São Paulo no dia 27 de abril, sexta-feira, às 20h30 . Renato Bruson realizará ainda três master-classes no Theatro São Pedro, nos dias 24, 25 e 26 de abril, das 15h às 19h com vagas gratuitas para ouvintes.

O pianista é Anderson Brenner. No repertório, trechos de óperas de Verdi, Puccini, Tosti, Ponchielli e Cilea. Participam do recital Mere Oliveira (Mezzo-soprano), Rinaldo Leone (Tenor) e Tati Helene (Soprano). O recital integra o Momento Itália Brasil.


 O barítono vêneto Renato Bruson estreou profissionalmente em 1961, em Il Trovatore. No ano seguinte, fez sua estreia em Roma, em I Puritani. Os primeiros anos de sua carreira foram inteiramente dedicados a concertos e recitais. Em 1968,  estreou triunfantemente, no Metropolitan Opera de Nova York, numa montagem brilhante de Lucia di Lammermoor.

Ganhou notoriedade internacional como um dos grandes intérpretes de Verdi e Donizetti, em montagens de Otello, Un Ballo in Maschera, La Forza del Destino, Macbeth, Simon Boccanegra, Don Carlo, La Traviata, Rigoletto, Nabucco, Lucia di Lammermoor, Belisário, Poliuto, La Favorita, Andrea Chénier e Don Giovanni, entre outras.

Na década de 1980, voltou a se apresentar em recitais, obtendo grande sucesso em Londres, Viena e Paris. São inúmeras suas participações em óperas lançadas em Discos, DVDs, CDs, em títulos como Don Carlo, Macbeth, Falstaff, Cavalleria Rusticana e Rigoletto. Sua discografia é imensa, com destaque para as gravações de Macbeth e Rigoletto, o que o tornou um daqueles raros exímios artistas a alcançar grande popularidade. Vencedor de um Grammy, teve seu enorme talento reconhecido também com um Prêmio da Academia Japonesa, o Orfeu de Ouro da Academia Internacional do Disco Lírico, Cavaleiro da Ordem de Malta e o cobiçado Kammersanger da ópera de Viena.

Renato Bruson se apresentou em todos os grandes teatros italianos como Scala de Milão, Regio de Parma, San Carlo de Nápoles, Regio de Torino, La Fenice de Veneza, Ópera de Roma, Palermo, Catania, Carlo Felice de Gênova e nas principais casas de ópera do mundo como Viena, Zurique, Berlim, Buenos Aires, Barcelona, Madri, Ópera de Paris, Metropolitan de Nova York, São Francisco, Los Angeles, Tóquio.
Atuou ao lado dos mais célebres colegas como Montserrat Caballé, Kátia Ricciarelli, Mara Zampieri, Luciano Pavarotti, Plácido Domingo, José Carreras, Jaime Aragall, Alfredo Kraus, Fiorenza Cossotto, Elena Obraztsova e das brasileiras Eliane Coelho e Martha Herr, sob as mais ilustres regências como Abbado, Von Karajan, Kleiber, Bernstein, Levine, Maazel, Giulini, Mehta, Mackerras, Conlon, Gavazzeni, Sinopoli , Muti e Oren.

É casado com a prestigiosa cenógrafa e figurinista Tita Tegano que idealizou muitos de seus figurinos. Seu nome figura como um dos principais cantores de ópera de sua geração, um marco na história da discografia e do teatro de ópera internacional. Atua ainda em produções de ópera como protagonista e diretor de cena, além de ministrar máster classes em vários países da Europa, Estados Unidos e Ásia.


PROGRAMA

 F. P. Tosti (1846-1916)
L´ultima canzone
A vucchella
- Solista: RENATO BRUSON

A. Ponchielli (1834-1886)
Stella del marinar da ópera La Gioconda
- Solista: Mere Oliveira
G. Puccini ( 1858-1924)
E lucevan le stelle da ópera Tosca
- Solista: Rinaldo Leone
Senza mamma da ópera Suor Angélica
- Solista: Tati Helene

G. Verdi ( 1813-1901)
Reverenza…buon giorno, buona donna… Alice è mia da ópera Falstaff
- Solistas: RENATO BRUSON e Mere Oliveira
Madamigella Valery….pura siccome un angelo…siate felice da ópera La Traviata
- Solistas: RENATO BRUSON e Tati Helene
Parmi veder le lagrime da ópera Rigoletto
- Solista: Rinaldo Leone

A. Boito (1842-1918)
L`altra notte in fondo al mare da ópera Mefistofele
- Solista: Tati Helene

G. Puccini
Ah Mimi tu più non torni da ópera La Bohème
- Solistas: RENATO BRUSON e Rinaldo Leone

F. Cilea (1866-1950)
Acerba voluttà da ópera Adriana Lecouvreur
- Solista: Mere Oliveira

G. Verdi
Di Provenza il mare, il suol da ópera La Traviata
- Solista: RENATO BRUSON


Para mais informações, visite: http://www.movimento.com

domingo, 22 de abril de 2012

Peça inédita composta por Mozart aos 11 anos é recuperada na Áustria

A musicóloga Hildegard Herrmann-Schneider, que encontrou a peça de Mozart em meio a um livro de partituras
A musicóloga Hildegard Herrmann-Schneider,
que encontrou a peça de Mozart em meio a um

livro de partituras
Mais de dois séculos após sua morte, o legado de Wolfgang Amadeus Mozart segue crescendo. A novidade agora é um "Allegro Molto" para piano composto pelo gênio aos 11 anos e interpretado no mês passado em Salzburgo, a cidade que o viu nascer e da qual saiu para tornar-se artista.
A composição de 84 compassos e apenas quatro minutos foi descoberta no início de março por casualidade pela musicóloga Hildegard Herrmann-Schneider em Tirol, em meio a um livro de partituras, quando fazia uma pesquisa para documentar fontes musicais antigas da região.

 "Temos muitas obras suas de quando criança e sonatas mais elaboradas de sua adolescência. Por isso, esta partitura é particularmente importante, porque representa um ponto de união entre os seus primeiros anos e a adolescência", explicou à Agência Efe o diretor do Mozarteum, Ulrich Leisinger.

O primeiro concerto para piano (IK175) da criança prodígio data de 1773, por isso que a peça achada demonstra "um alto nível técnico para alguém tão jovem", afirma Leisinger, o que não é uma surpresa para quem sabe da trajetória do gênio.

Os analistas situam o ano de composição desta peça em 1767, quando Mozart (1756-1791) tinha 11 anos, e foi transcrita por um jovem estudante de música identificado como Johannes Reiserer por volta de 1780 em um livro de partituras com o qual ensaiava.

Nesse livro de partituras de 160 páginas, e cuidadosamente elaborado, estava a obra inédita do jovem gênio, atribuída a "Signore Giovane Wolfgango Mozart".

O "Allegro molto" composto por Mozart aos 11 anos
O "Allegro molto" composto por Mozart aos 11 anos
Para os especialistas, as partituras eram utilizadas sob a supervisão de um professor de música, o que reforça a origem de Mozart da peça, já que as demais obras copiadas com precisão estão documentadas, inclusive grande parte delas atribuídas ao pai do gênio, Leopold, a quem se apresenta como "Signore Mozart".

"Não acredito que exista qualquer argumento contrário a essa partitura ser de Mozart", ressaltou a autora da descoberta da peça, que destacou o fato excepcional de revelar uma obra inédita do músico.

Leisinger foi cautelosa ao dizer que não há certeza absoluta, já que a peça não foi manuscrita por Mozart, o que teria ajudado a verificar a origem, mas que todos os indícios apontam para uma autoria do criador de "A flauta mágica".

De qualquer maneira, a obra se ajusta ao estilo conhecido de sua época precoce, e foi manuscrita por alguém próximo ao círculo familiar, o que reforça os argumentos a favor da autoria, ressaltou Leisinger.

A anotação final da apresentação chegou com a interpretação da peça pelo músico Florian Birsak no piano da própria família Mozart, na casa de Salzburgo, na qual o jovem viveu até 1780, e atualmente é um dos museus mais visitados da cidade.

"Estamos em um quarto que respira Mozart, onde o músico aprendeu a tocar o piano", explicou o presidente da Fundação Mozarteum, Johannes Honsig-Erlenburg, sobre a Sala do Maestro de Baile, onde a obra foi interpretada.

A confirmação da autoria ocorreu sem esperar que a obra seja incorporada ao Índice Köchel (IK), que enumera as quase 700 composições de Mozart em seus 35 anos de vida. A partitura original será guardada em um museu regional do Tirol.


Fontes: http://www.gazetadopovo.com.br; http://www.youtube.com

sábado, 21 de abril de 2012

BBC Proms 2012 Anunciado




BBC Proms é um festival de música clássica que ocorre anualmente em Londres, sempre no verão. Tradicionalmente, oferece, no Royal Albert Hall, dois meses de apresentações de grandes compositores por valores reduzidos. A última noite do festival se chama, que surpresa, Last Night of The Proms. Ela é transmitida para diversos parques de Londres, onde todos festejam e tremulam bandeiras do Reino Unido, e também para outros países, através do canal de televisão da BBC e da emissora de rádio BBC 3.

Royal Albert Hall é o grande palco do festival
O nome, “Prom”, origina-se de “Promenade Concerts“, que se constituíam, antigamente, de apresentações musicais em parques da capital britânica, disponíveis à população por um preço muito baixo. Naquela época, poquíssimas pessoas tinham condições financeiras de assistir a concertos. Foi por esse motivo que Robert Newman criou o festival. Ele queria fomentar o interesse dos britânicos por música de qualidade. Assim, chamou o maestro Henry Wood, e o instruiu: “Quero educar as pessoas“. Dessa forma, arregimentaram programação que mesclava performances de compositores clássicos e populares, sempre sob a regência rigorosa de Wood.

Em 2012, já sem a regência de Wood mas com a mesma proposta, o BBC Proms será realizado entre os dias 13 de julho e 8 de setembro, como parte da programação do London Festival.


A programação foi divulgada no dia 19 de abril e pode ser conferida através do site: http://www.bbc.co.uk/proms

Os ingressos podem ser reservados a partir do dia 12 de maio a partir do endereço: http://www.bbc.co.uk/proms/features/tickets


fontes: http://mapadelondres.org, http://www.bbc.co.uk/proms, http://www.bbc.co.uk/radio3/